Contágio...

Insegurança, medo, mediocridade. O que difere essas palavras? Aquilo que me parece uma bobagem passageira, para quem me observa e um sinal que irá me acompanhar por toda a vida.
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A confiança que às vezes considero infantil e exacerbada está posta em cheque. Até quando? Eu não a perdi, apenas desconfio dela. Posso enxergar, mas não posso mais acreditar. Ela é de verdade? Ela representa quem eu sou? Ou nada mais é além de uma carapuça?
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A frase dita devagar, com avisos de que pode me magoar dói mais porque eu sabia exatamente o que seria dito, com todas as palavras. Sei qual é a acusação porque eu mesma já a fiz.
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Medíocre. Quantas vezes eu mesma já não disse essa palavra a mim mesma? E em vários tons. Triste, zangada, decepcionada, resignada e até descrente. São fases que se repetem? Estou começando mais um ciclo.
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Mal posso esperar a filosofia de boteco sobre as mudanças acontecendo na minha vida, formatura e afins. O abismo do que está por vir. A falta de empregos na minha área e todas as outras maravilhosas desculpas. Mediocridade é contagiosa? Ou contagiante?

Um comentário:

  1. "Vai dar certo". Não é isso que você sempre me diz?

    Que tal fazer jus a sua própria filosofia? Mostre agora, através do exemplo, de que isso é verdade.

    Independente do que te preocupa, "é da escuridão e do desconhecido que temos medo". Enfrente isso. Lute. Continue sendo este exemplo. Se deu certo até agora, porque não dará daqui pra frente?

    A vida ainda terá muito disso, mas você vai tirar de letra. Sempre tirou. Não vai ser diferente agora.

    Eu acredito nisso.

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