Reflexões pós-diálogo alheio
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Duas meninas no ônibus:
– Olha as unhas dela!
– Onde?
– Na mão!
– Que que tem?
– São legais, são quadradas.
– Você fala baixo, né?
– É que eu sou discreta!
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Um belo dia eu olho para as minhas mãos e percebo que minhas unhas estão enormes e que, por alguma razão, esqueci de cortar no final de semana. Em breve começarei a me machucar com elas, já imaginou? Bom, já estou chamando atenção no ônibus. Daqui a pouco serei a noiva do Zé do Caixão (isso me garantiria um prêmio no Putz?).
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Ao menos minhas unhas são limpinhas. Mas o triste é que eu tenho tão pouco tempo para fazer coisas minhas que atividades como cortar as unhas acabam sendo adiadas infinitamente. Está certo que o fato delas crescerem bem devagar e de raramente lascarem faz com que eu me esqueça delas até o momento em que começam a me incomodar. Ainda bem que eu sou menina (por essas e por outras eu seria um menino muito estranho).
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E mesmo com tão pouco tempo eu ainda enrolo cinco minutos antes de levantar (às vezes mais, mas isso implica em atraso). Eu ainda vou ao cinema (ou na louca, ou com muita combinação). Eu continuo com meus banhos bem quentes e longos (eventualmente com peso na consciência por não ser ecologicamente correta). Eu ainda perco tempo escolhendo minhas roupas de acordo com o meu humor (viva a psicodinâmica das cores). E, no fundo, eu continuo gostando de andar de ônibus e ouvir conversas alheias.
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Duas meninas no ônibus:
– Olha as unhas dela!
– Onde?
– Na mão!
– Que que tem?
– São legais, são quadradas.
– Você fala baixo, né?
– É que eu sou discreta!
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Um belo dia eu olho para as minhas mãos e percebo que minhas unhas estão enormes e que, por alguma razão, esqueci de cortar no final de semana. Em breve começarei a me machucar com elas, já imaginou? Bom, já estou chamando atenção no ônibus. Daqui a pouco serei a noiva do Zé do Caixão (isso me garantiria um prêmio no Putz?).
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Ao menos minhas unhas são limpinhas. Mas o triste é que eu tenho tão pouco tempo para fazer coisas minhas que atividades como cortar as unhas acabam sendo adiadas infinitamente. Está certo que o fato delas crescerem bem devagar e de raramente lascarem faz com que eu me esqueça delas até o momento em que começam a me incomodar. Ainda bem que eu sou menina (por essas e por outras eu seria um menino muito estranho).
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E mesmo com tão pouco tempo eu ainda enrolo cinco minutos antes de levantar (às vezes mais, mas isso implica em atraso). Eu ainda vou ao cinema (ou na louca, ou com muita combinação). Eu continuo com meus banhos bem quentes e longos (eventualmente com peso na consciência por não ser ecologicamente correta). Eu ainda perco tempo escolhendo minhas roupas de acordo com o meu humor (viva a psicodinâmica das cores). E, no fundo, eu continuo gostando de andar de ônibus e ouvir conversas alheias.
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(escrevendo durante o trabalho)
O planeta vai se acabar por SUA CULPA
ResponderExcluir*aponta o dedo podre para Regatinha*
ai, preciso comentar.
ResponderExcluirpelo menos você não derrubou sua unha no pé de um cara e teve que pedir licença para "pegar sua unha que caiu no chão, do lado da sua sacola".
momentos que só unhas postiças te proporcionam. :)
Ou seja, você é normal =D
ResponderExcluirSão coisas simples que faz da vida bem legal...
E não é só você que ouve conversas alheias... (confesso... +D)
E não escolho roupas: sou menino... :P
"—Onde?
ResponderExcluir—Na Mão!"
Na convenção de Genebra que não ia ser né?
Essa sabedoria das fofoqueiras de ônibus...
Regatinha, atualize logo contando as últimas novidades!
ResponderExcluirUfa, será o fim dos textos tristes e indecifráveis?
Unha quebrada no quadro negro pra vc! ui!