Entre pseudo-x e meta-y
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Eu tenho que acordar daqui a quatro horas e meia. Mas não quero ir dormir. Não quero ter que enfrentar os pensamentos que surgem quando coloco a cabeça no travesseiro. Menina boba. Não sabe o que sente. Não sabe o que faz. Não sabe o que fala.
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E eu me lembro de frases pichadas nas paredes, de histórias que me contaram, de histórias que vivi. Vivi tão pouco. E certas coisas foram há tanto tempo. Mas só dois anos? Como assim? Onde eu estava com a cabeça dois anos atrás? E antes disso? O que eu fiz antes disso?
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Outro dia descobri que a minha gatinha de modos egípcios, preta e rajada de dourado, com charmosos olhos verdes e tudo mais, agora se chama Catifunda. Ainda bem que ela atende por Cati. Como foi que eu deixei isso acontecer? Como a coisa fofa e mais preciosa que eu tinha saiu das minhas mãos desse jeito? Sim. Eu ainda sinto falta dela. E isso é bem feito para mim que nunca compreendi porque os outros ficavam tão abalados quando os bichinhos morriam ou iam embora.
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E lembrar a Ísis me fez lembrar a Naná. Quando eu escolhi o nome dela foi uma homenagem a um livro. Não poderia ter sido nome melhor. Claro que eu não queria que o nome trouxesse a personalidade da personagem, foi uma lembrança e a sonoridade ajudou. Obviamente a gata não correspondia à pessoa, mas era bem saidinha e adorava fazer caçadas. Eu me divertia muito com ela. Era uma relação menos afetuosa que a minha e da Ísis, mas a gente se dava bem.
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E porque eu estou lembrando disso? E escrevendo? E porque as minhas frases começam com “e”? E porque tantas perguntas?
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Não quero respostas. Quero dormir. Já se passou meia hora e não fiz nada a não ser escrever essas poucas linhas sem sentido. E conversar no MSN. É bom voltar a ter longas conversas no MSN...
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Porque eu comecei a escrever? Acredite se puder, eu queria falar sobre a minha incapacidade de guardar segredos sobre a minha própria pessoinha. Claro que é isso o que me torna uma jogadora tão óbvia no truco. E eu sei disso faz tempo. Mas as proporções nos últimos dias tem sido ridículas. Não posso guardar uma informação sem desviar os olhos. Maldita mania de sinceridade, de tentar ser sempre justa... E se as coisas forem erradas? Quem me impede de tentar fazer o errado para eu ver se pode dar certo? E porque é errado pra mim se para muita gente não faz diferença? Eu já passei por algo assim, fiz o que seria o certo e me arrependi. E fiz sabendo que iria me arrepender. Mas agora nem sei se a situação é parecida. Como se fosse uma grande coisa.
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Querido leitor, tudo não passa de uma tempestade em um copo d’água e de um texto ruim sendo escrito com o objetivo único de tirar as traças desse blog. Espero que no nosso próximo encontro eu esteja mais inspirada e com menos sono.
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Obs.: Não acredito que demorei quase uma hora para escrever essa inutilidade quando eu poderia escrever uma crítica legal sobre o novo filme do Indiana Jones (sim, eu fiquei louca e fui ao cinema sozinha no meio da semana).
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E eu me lembro de frases pichadas nas paredes, de histórias que me contaram, de histórias que vivi. Vivi tão pouco. E certas coisas foram há tanto tempo. Mas só dois anos? Como assim? Onde eu estava com a cabeça dois anos atrás? E antes disso? O que eu fiz antes disso?
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Outro dia descobri que a minha gatinha de modos egípcios, preta e rajada de dourado, com charmosos olhos verdes e tudo mais, agora se chama Catifunda. Ainda bem que ela atende por Cati. Como foi que eu deixei isso acontecer? Como a coisa fofa e mais preciosa que eu tinha saiu das minhas mãos desse jeito? Sim. Eu ainda sinto falta dela. E isso é bem feito para mim que nunca compreendi porque os outros ficavam tão abalados quando os bichinhos morriam ou iam embora.
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E lembrar a Ísis me fez lembrar a Naná. Quando eu escolhi o nome dela foi uma homenagem a um livro. Não poderia ter sido nome melhor. Claro que eu não queria que o nome trouxesse a personalidade da personagem, foi uma lembrança e a sonoridade ajudou. Obviamente a gata não correspondia à pessoa, mas era bem saidinha e adorava fazer caçadas. Eu me divertia muito com ela. Era uma relação menos afetuosa que a minha e da Ísis, mas a gente se dava bem.
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E porque eu estou lembrando disso? E escrevendo? E porque as minhas frases começam com “e”? E porque tantas perguntas?
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Não quero respostas. Quero dormir. Já se passou meia hora e não fiz nada a não ser escrever essas poucas linhas sem sentido. E conversar no MSN. É bom voltar a ter longas conversas no MSN...
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Porque eu comecei a escrever? Acredite se puder, eu queria falar sobre a minha incapacidade de guardar segredos sobre a minha própria pessoinha. Claro que é isso o que me torna uma jogadora tão óbvia no truco. E eu sei disso faz tempo. Mas as proporções nos últimos dias tem sido ridículas. Não posso guardar uma informação sem desviar os olhos. Maldita mania de sinceridade, de tentar ser sempre justa... E se as coisas forem erradas? Quem me impede de tentar fazer o errado para eu ver se pode dar certo? E porque é errado pra mim se para muita gente não faz diferença? Eu já passei por algo assim, fiz o que seria o certo e me arrependi. E fiz sabendo que iria me arrepender. Mas agora nem sei se a situação é parecida. Como se fosse uma grande coisa.
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Querido leitor, tudo não passa de uma tempestade em um copo d’água e de um texto ruim sendo escrito com o objetivo único de tirar as traças desse blog. Espero que no nosso próximo encontro eu esteja mais inspirada e com menos sono.
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Obs.: Não acredito que demorei quase uma hora para escrever essa inutilidade quando eu poderia escrever uma crítica legal sobre o novo filme do Indiana Jones (sim, eu fiquei louca e fui ao cinema sozinha no meio da semana).
No meu caso, quando eu lembro dos animais que tive, me dá uma certa tristeza, pois eles conseguiam de maneiras simples, me fazer feliz...
ResponderExcluirMesmo lendo o último parágrafo, a minha preocupação (mínima, porém considerável) existiu.
O bom é que isto é algo mínimo.
E o seu blog não está tão parado quanto o meu...
pelamordedeus, agora vou ter que comentar de madrugada para o evandro não ter tempo de tomar a minha dianteira?
ResponderExcluirregatinha, faça uma escolha: ou ele ou eu.
Bah Rê... Se soubesse o horário que você ia, teria ido ver indy contigo... Mas fazer o que... esses desencontros acontecem
ResponderExcluirAbçs