Estou receosa quanto a esse texto. Não por não gostar dele, mas porque não sei se me expressei devidamente bem e se as pessoas vão entender o que eu quis dizer. Eu já tinha decidido por não postá-lo, mas acontecimentos recentes me fizeram mudar de idéia. Para que me preocupar com os outros? Esse é o espaço que eu tenho para me expressar, o que eu escrevo aqui não são opiniões que defenderei eternamente, muito pelo contrário. São, meramente, expressões dos meus momentos. Isso é um blog, não um TCC. Claro, a opinião dos outros é importante para mim (mente quem diz que não se importa com o que os outros pensam), mas quero acreditar que meus amigos saberão respeitar as minhas idéias e, caso achem necessário, falarão comigo a respeito de algo que discordem.
.
.
.
Diferenças
.
Eu não sou contra sexo antes do casamento, uso de camisinha, relações homossexuais, ménage a trois (ok, nem sempre), corte de cabelo, igualdade entre os sexos, emos, góticos, etc. Mas sou contra “ficar”.
.
Sempre tive certo orgulho de me considerar religiosa (mesmo sem o ser muito) nesse mundo onde tão pouca gente o é (ou prefere ter “um lado espiritual independente de religiões”). A minha posição quanto ao “ficar” vem daí. Posso até discordar de certas coisas da minha religião, mas isso sempre fez sentido para mim e eu coloquei essa questão como um valor.
.
Com a minha entrada na faculdade, resolvi me afastar um pouco da minha religiosidade (na verdade, eu já andava um pouco afastada, mas isso não vem ao caso). Vi que estava entrando em um campo onde isso poderia ser mal visto e não mencionei algumas das minhas idéias “polêmicas”. Imagino que alguns dos meus colegas possam apreciar falar de religiões, principalmente das mais “exóticas” e achar tudo muito bonito e curioso. Eu também gosto dessas conversas. Aliás, tenho um senso de humor estranho e me divirto discutindo religião. Acho legal ver aquelas disputas inflamadas em torno dos porquês de coisas que não precisam de um por quê. O problema é que esse tipo de debate acaba com muitos feridos e eu mesma já me machuquei gravemente e em mais de uma situação. Já me machuquei antes mesmo de ter consciência de que existiam religiões diferentes.
.
Acredito que os ferimentos das palavras são mais difíceis de curar que os ferimentos da carne. Principalmente os ferimentos deixados em aberto, sem que o ataque seja explicado/entendido e sem que as partes esclareçam melhor as coisas depois (para o bem ou para o mal). Quando uma criança de cinco anos ouve da aluninha preferida da professora – a menina mais bonita e inteligente da turma – que ela deve parar de ser amiga do diabo e recebe, em seguida, uma “gelada” de seus coleguinhas, essa criança não esquece a experiência facilmente. Ainda mais se ela tinha dentro de si a certeza de não estar fazendo nada de errado.
.
Eu não me importo que as outras pessoas não concordem comigo. Faz parte das minhas crenças, inclusive, que as pessoas devem ser livres para acreditar no que quiserem. Mas eu gostaria de me sentir mais segura para poder acreditar no que quero. Eu não ligo se os meus amigos querem beber, fumar, “ficar” (bom, fumar eu ligo porque eu tenho acesso de tosse e passo muito mal). Só gostaria de me manter sem beber, sem fumar e a espera de alguém que aceite minhas opiniões. Isso sem me sentir sozinha.
.
Todos nascem diferentes. Porque alguns se sentem mais diferentes que os outros?
.
.
.
Diferenças
.
Eu não sou contra sexo antes do casamento, uso de camisinha, relações homossexuais, ménage a trois (ok, nem sempre), corte de cabelo, igualdade entre os sexos, emos, góticos, etc. Mas sou contra “ficar”.
.
Sempre tive certo orgulho de me considerar religiosa (mesmo sem o ser muito) nesse mundo onde tão pouca gente o é (ou prefere ter “um lado espiritual independente de religiões”). A minha posição quanto ao “ficar” vem daí. Posso até discordar de certas coisas da minha religião, mas isso sempre fez sentido para mim e eu coloquei essa questão como um valor.
.
Com a minha entrada na faculdade, resolvi me afastar um pouco da minha religiosidade (na verdade, eu já andava um pouco afastada, mas isso não vem ao caso). Vi que estava entrando em um campo onde isso poderia ser mal visto e não mencionei algumas das minhas idéias “polêmicas”. Imagino que alguns dos meus colegas possam apreciar falar de religiões, principalmente das mais “exóticas” e achar tudo muito bonito e curioso. Eu também gosto dessas conversas. Aliás, tenho um senso de humor estranho e me divirto discutindo religião. Acho legal ver aquelas disputas inflamadas em torno dos porquês de coisas que não precisam de um por quê. O problema é que esse tipo de debate acaba com muitos feridos e eu mesma já me machuquei gravemente e em mais de uma situação. Já me machuquei antes mesmo de ter consciência de que existiam religiões diferentes.
.
Acredito que os ferimentos das palavras são mais difíceis de curar que os ferimentos da carne. Principalmente os ferimentos deixados em aberto, sem que o ataque seja explicado/entendido e sem que as partes esclareçam melhor as coisas depois (para o bem ou para o mal). Quando uma criança de cinco anos ouve da aluninha preferida da professora – a menina mais bonita e inteligente da turma – que ela deve parar de ser amiga do diabo e recebe, em seguida, uma “gelada” de seus coleguinhas, essa criança não esquece a experiência facilmente. Ainda mais se ela tinha dentro de si a certeza de não estar fazendo nada de errado.
.
Eu não me importo que as outras pessoas não concordem comigo. Faz parte das minhas crenças, inclusive, que as pessoas devem ser livres para acreditar no que quiserem. Mas eu gostaria de me sentir mais segura para poder acreditar no que quero. Eu não ligo se os meus amigos querem beber, fumar, “ficar” (bom, fumar eu ligo porque eu tenho acesso de tosse e passo muito mal). Só gostaria de me manter sem beber, sem fumar e a espera de alguém que aceite minhas opiniões. Isso sem me sentir sozinha.
.
Todos nascem diferentes. Porque alguns se sentem mais diferentes que os outros?
Bom, eu tb não gosto de cigarro perto de mim, pq tenho alergia, e odeio quando as pessoas bebem e ficam chatas, principalmente se elas resolvem conversar comigo no msn HAHAHA Mas não vejo problemas em "ficar" quando as duas partes não estão interessadas em nada além daquele momento. Em outros tempos eu diria que ficaria com um cara que achasse bonito, só por ficar, mas agora sou comprometida e não cai bem eu falar isso =P Enfim... acho que nos dias de hoje vc não pode namorar alguém sem ficar ao menos uma vez com ela. Os tempos mudam, as mentalidades tornam-se diferentes... claro que começar um relacionamento com alguém tendo a certeza de que aquilo é um namoro é mais cômodo do que a incerteza até que isso consolide-se...
ResponderExcluirAh, é meio complexo pra eu falar aqui O.o hahaha
Falemos disso mais a fundo no msn :D
Bjão, Rê!
Eu acho que sou a pessoa mais liberal do mundo, pois não condeno nenhum tipo de comportamento. Todos são livres para acreditar no que bem querem, inclusive vc, Rê. Se vc acredita que "ficar" não é certo, eu te respeito por isso; essa é a sua maneira de entender o mundo.
ResponderExcluirNa verdade, não divido a mesma opinião - o que está tudo bem também. Não consigo entender como duas pessoas começam um relacionamento sério (porque o namoro é algo sério)sem se conhecer; creio que o "ficar" serve exatamente para isso. Acho que quando duas pessoas ficam deve haver um respeito,não importa o que elas estejam sentindo: atração física, desejo, carência, um "algo mais" ou amor. E, assim, levamos nossa vida até que as coisas dêem certo ou não.
Eu entendo sua opinião, Rê. Só acho difícil encontrar pessoas que pensam igual a vc.
Já te falei tudo o que eu penso a respeito disso e as meninas já disseram tudo o que eu acho que deveria ser dito...
ResponderExcluirEu não acho errado vc não gostar de ficar. Eu já tive minha fase de ficar, de curtir, mas passou. Hoje eu sou adepta do namoro, mas não acredito que uma relação entre homem e mulher possa nascer num namoro. É preciso se conhecer, é preciso se gostar muito, se entender, gostar de estar junto, ter química, afinidades e mais uma porção de coisas. E para saber se essas coisas existem, a gente precisa ficar, não dá pra adivinhar com base na amizade ou algo assim.
Sou contra o ficar por ficar, numa balada ou algo assim, com alguem que vc nunca mais vai ver ou nem sabe o nome. Mas acho que o ficar "com compromisso", ou seja, ficar direto e sem nenhum terceiro membro envolvido, é o melhor meio de começar um namoro.
Por fim, plagiando a Carlinha, quero dizer que eu entendo a sua opinião também, mas realmente vai ser difícil achar alguém que pense igual a você... Os tempos mudaram, Rê, e talvez isso não seja necessariamente ruim.
Beijo!
Correção: na quinta linha do segundo parágrafo é "começar direto num namoro"
ResponderExcluirAprendi, depois de ler no meu blog que, realmente, se nós não respeitarmos as diferenças das pessoas, simplesmente nos frustariam cada vez mais, devidos aos defeitos que elas possuem, aos nossos olhos.
ResponderExcluirTudo bem que determinadas coisas hoje em dia sejam normais para a maioria das pessoas. Claro, vemos que o mundo não segue uma regra de conduta muito forte, porém temos que tentar nos adaptar a ele.
Sempre temos opiniões próprias sobre as coisas que acreditamos. Porém, nunca devemos aceitar as coisas como verdades absolutas, todas as vezes. A vida está aí para aprendermos, e por experiência própria, digo que cada vez mais aprendo com os erros dos meus conceitos.
Em referência ao ponto de vista das pessoas, claro, cada cabeça tem o seu mundo e sempre temos que ver as coisas por diversos ângulos.
Enfim, não seja dura consigo mesmo em referência aos seus pontos, e apenas releve a ponto de que aprenda com eles sempre, mesmo errando, ou acertando.