Droga... Mal eu tiro meu blog do anonimato e já tenho vontade de postar coisas que eu não queria que os outros soubessem. Enfim, o post passado foi recebido da maneira como eu achei que ele seria. Mas confesso que eu tinha esperanças de que a idéia dele recebesse mais atenção que o exemplo que escolhi. De qualquer modo, existe uma linha tênue entre as coisas que eu não me importo que as pessoas saibam sobre mim (como as do texto anterior) e as coisas que são só minhas (como as que eu estive prestes a escrever). Fica aqui um registro.
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E se...
...existissem duas de mim?
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Outra dia, eu disse que eu não seria minha amiga caso eu tivesse que conviver comigo mesma. Eu não seria capaz de aturar uma pessoa tão monga e irritante quanto eu mesma. Pensei mais sobre o assunto e já não sei mais. Afinal, apesar de eu estar muito longe do que eu gostaria de ser, eu trato minhas amigas da maneira como eu gostaria de ser tratada. E quando eu passo da conta e falo o que não devia, bom, a “eu” do outro lado seria a pessoa distraída de sempre e não repararia. Ou repararia, as duas brigariam e, no outro dia, estaria tudo bem de novo (porque eu sempre esqueço o que eu mesma falo quando estou nervosa). Mas isso se eu e eu mesma nos encontrássemos a essa altura de nossas vidas. Voltando alguns anos no tempo, uns 14, talvez, provavelmente eu me transformaria na minha inimiga eterna... Será?
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Volta às aulas...
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Eu estava muito feliz com a volta às aulas. Muito feliz mesmo. Estado comum de retardadice renatiniana, na verdade. Faltando poucos dias, alguém (não sei se deveria dizer quem) disse que estava com um pouco de medo. “Estou com medo de me desentender com algumas pessoas”, foi o que a pessoa disse. Eu confesso que entendi o ponto de vista da pessoa, mas não levei muito a sério essa preocupação. Afinal, estávamos voltando de três meses de férias. Três meses é muito tempo para ficar longe das pessoas de quem você gosta. Está certo que certas pessoas desagradáveis vêm de brinde, mas não há nada que se possa fazer (nada que a lei permita, ao menos). A questão é que me surpreendi com o que encontrei. Grupos antes abertos e democráticos agora estão fechados, frases feitas especialmente para magoar são ditas com freqüência (até eu, que sou o cúmulo da distração, já reparei, mesmo fazendo esforço para não acreditar), pessoas estão tratando amigos de maneiras diferenciadas (amigos mesmo, não colegas e, muito menos, conhecidos). Eu já achei que tudo isso fosse coisa da minha cabeça, saí de férias tentando me livrar de más impressões, mas sou recebida com muitas provas de que não é mentira. Aliás, é mentira. Eu sou muito ingênua mesmo. Ainda me surpreendo com a falsidade das pessoas.
Obs.: Caso você leia isso e ache que é um recado para você, saiba que, provavelmente, não é. Mas não custa nada refletir sobre o assunto.
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Big Brother...
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Eu assisto Big Brother. Acredito que esse é o único programa da televisão que acredita que as pessoas realmente se envolvem umas com as outras. Em seu conceito, ao menos. Enfim, ele não paga 500 reais para um casal se beijar durante 30 segundos.
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E se...
...existissem duas de mim?
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Outra dia, eu disse que eu não seria minha amiga caso eu tivesse que conviver comigo mesma. Eu não seria capaz de aturar uma pessoa tão monga e irritante quanto eu mesma. Pensei mais sobre o assunto e já não sei mais. Afinal, apesar de eu estar muito longe do que eu gostaria de ser, eu trato minhas amigas da maneira como eu gostaria de ser tratada. E quando eu passo da conta e falo o que não devia, bom, a “eu” do outro lado seria a pessoa distraída de sempre e não repararia. Ou repararia, as duas brigariam e, no outro dia, estaria tudo bem de novo (porque eu sempre esqueço o que eu mesma falo quando estou nervosa). Mas isso se eu e eu mesma nos encontrássemos a essa altura de nossas vidas. Voltando alguns anos no tempo, uns 14, talvez, provavelmente eu me transformaria na minha inimiga eterna... Será?
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Volta às aulas...
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Eu estava muito feliz com a volta às aulas. Muito feliz mesmo. Estado comum de retardadice renatiniana, na verdade. Faltando poucos dias, alguém (não sei se deveria dizer quem) disse que estava com um pouco de medo. “Estou com medo de me desentender com algumas pessoas”, foi o que a pessoa disse. Eu confesso que entendi o ponto de vista da pessoa, mas não levei muito a sério essa preocupação. Afinal, estávamos voltando de três meses de férias. Três meses é muito tempo para ficar longe das pessoas de quem você gosta. Está certo que certas pessoas desagradáveis vêm de brinde, mas não há nada que se possa fazer (nada que a lei permita, ao menos). A questão é que me surpreendi com o que encontrei. Grupos antes abertos e democráticos agora estão fechados, frases feitas especialmente para magoar são ditas com freqüência (até eu, que sou o cúmulo da distração, já reparei, mesmo fazendo esforço para não acreditar), pessoas estão tratando amigos de maneiras diferenciadas (amigos mesmo, não colegas e, muito menos, conhecidos). Eu já achei que tudo isso fosse coisa da minha cabeça, saí de férias tentando me livrar de más impressões, mas sou recebida com muitas provas de que não é mentira. Aliás, é mentira. Eu sou muito ingênua mesmo. Ainda me surpreendo com a falsidade das pessoas.
Obs.: Caso você leia isso e ache que é um recado para você, saiba que, provavelmente, não é. Mas não custa nada refletir sobre o assunto.
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Big Brother...
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Eu assisto Big Brother. Acredito que esse é o único programa da televisão que acredita que as pessoas realmente se envolvem umas com as outras. Em seu conceito, ao menos. Enfim, ele não paga 500 reais para um casal se beijar durante 30 segundos.
Eu e meus argumentos furados.
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Não sei se deu para reparar, mas eu não ando muito de bem com o mundo. Bom, o problema não é o mundo, sou eu mesma. Eu e meu jeito anti-social e carente de ser. Ao mesmo tempo. Às vezes um prevalece, às vezes o outro. Nada para alguém ter “medo”, claro... Então... Eu ia começar a desenvolver essa idéia, mas vou parar por aqui. Esse assunto é muito chato e, mesmo tendo sido deixado em aberto para infinitas explicações (algo que eu não suporto, já que costumo resolver meus assuntos), ele já me cansou há muito tempo...
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Não sei se deu para reparar, mas eu não ando muito de bem com o mundo. Bom, o problema não é o mundo, sou eu mesma. Eu e meu jeito anti-social e carente de ser. Ao mesmo tempo. Às vezes um prevalece, às vezes o outro. Nada para alguém ter “medo”, claro... Então... Eu ia começar a desenvolver essa idéia, mas vou parar por aqui. Esse assunto é muito chato e, mesmo tendo sido deixado em aberto para infinitas explicações (algo que eu não suporto, já que costumo resolver meus assuntos), ele já me cansou há muito tempo...
Bem, em referência a introdução, é normal esperarmos um comentário a altura do que imaginamos. Sei muito bem como é isso, mas infelizmente, o ponto de vista das pessoas, são diferentes.
ResponderExcluirAcho que, se eu também fosse duplo, não seria apenas um inimigo eterno do meu outro eu... seria uma guerra muito grande. Isso só demonstra que temos equilíbrio. Não somos o certo e o errado, porque não somos detentores da verdade. Apenas temos que aprender a conviver com esta "dvivsão" ^^
É de se esperar que num ambiente de estudo, estes tipos de casos de falsidade ocorram. Ofensas, já são normais... porém, tudo tem seu limite. Não dá para deixarmos isso de lado, porque infelizmente, nos influencia de uma forma direta demais, algumas vezes.
Adoraria conversar com você sobre o eu existente em cada um de nós...
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ResponderExcluir2o parágrafo:
"... conviver com esta "divisão"*..."
Rê:
ResponderExcluirSabe, quando a gente se revela, é "normal" que isso cause repercussões nos outros, principalmente nos que estão mais próximos da gente. Normal não é, pois ninguém tem a ver com nossa vida, mas isso ocorre. A questão é; se revelar ou agüentar nossas mazelas sozinha? Uma escolha bem pessoal.
Realmente estava com medo do início das aulas. As coisas não terminaram bem com algumas pessoas. Vc sabe que também não ando bem, tenho meus problemas. Bem sérios, por sinal. Está difícil para mim. Por isso, me afasto dos outros quando acho que posso magoá-los. Entende?
É natural ter afinidades. É natural definir círculos de amigos, o que não significa que vc não goste dos outros. E não é falsidade. E eu tbm reajo conforme a atitude alheia. Aprenda algo sobre mim: estou sempre na auto-defesa.
Por fim, fica algo: temos que aprender a conviver com os outros, com suas diferenças; temos que parar com nosso egoísmo e deixar de querer que tudo seja do nosso jeito. Li hoje que as relações humanas são tão frágeis quanto cuidar de um jardim. Pense nisso.
Oi, Re!!!
ResponderExcluirvim aqui esperando um post leve e non-sense e encontro isso? Faça-me o favor...
Hehehe.
Sei lá, eu concordo com a Carla em praticamente tudo. Na verdade, nem reparei nada de diferente este ano. Será que tenho fica tão pouco tempo no CACOS?
anyway, bom fim de semana e até segundonaaaaa!!
Ah, sim! Também quero fazer um pequeno comentário sobre o post anterior. Eu penso como vc, Re. Nao acho que enfiar a língua na boca de outra pessoa seja "conhece-la melhor". Acho que ficar é se satisfazer com migalhas de afeto. Sei lá, quando as pessoas estão carentes, deveriam pedir um abraço aos amigos ou aos pais. Isso já resolve 100%, sabe. Mas, não, elas têm medo de se envolverem com quem estão por perto e preferem entregar o seu corpo aos cuidados de alguém desconhecido. Isso é tudo muito estranho. Ia dizer que esse amor doente é coisa de curitibano, mas daí eu achei que talvez fosse apanhar. Entao deixa para lá...
ResponderExcluirNietzsche (eu ainda não sei escrever esse nome) disse que nós temos três fases: a criança, o camelo e o leão. Não cabe explicar cada um deles, você prestava muito mais atenção na aula da camila do que eu, você deve saber isso muito melhor do que eu sei.
ResponderExcluirAno passado eu tive um ano de camelo. Engoli tantas coisas a seco que me machuquei profundamente, mas apenas colocava as coisas na minha corcova e ignorava. Esse ano estou tendo um ano de leão. Acho que isso dispensa comentários.
E talvez o meu comentário no post anterior não tenha sido corretamente interpretado... Eu também não acho que "enfiar a lingua na boca de alguém" seja conhecer essa pessoa melhor... Uma amizade faz você conhecer alguém melhor, mas uma amizade é diferente de um namoro... Eu mantenho a minha opinião de que um namoro não começa do nada, mas acho que ficar por ficar não tá com nada, mesmo...
Beijo!
é, meu comentário do post anterior também foi mal interpretado - já que era parecido com o da Cami. Também acho que "enfiar a língua na boca de alguém" seja correto. Não julgo quem faz isso, afinal quem sou eu para ditar as regras do mundo? Isso realmente não é conhecer alguém. Contudo, namoros não começam do nada. O ficar pode ser uma tentativa de conhecer alguém melhor. Se der certo, vira namoro. Se não, a vida segue em frente.
ResponderExcluirO Nietzsche era legal. Ele me entenderia nesse mundo em que tão poucos me compreendem. Vivo também meu ano de leão. E, sinceramente, não penso que isso seja ruim.
Beijo, Rê!