Os bancos da minha infância
.
Quando eu era pequena – pausa para piadinhas – meu tio Alemão me achava muito esperta, afinal, eu nem falava direito e já sabia ler. Isso quem me conta é a minha mãe, já que a minha memória não ajuda nos acontecimentos próximos e ainda menos nos tão distantes.
.
O fato é que eu não sabia ler, havia apenas decorado os logotipos de algumas empresas. Assim, quando passava na frente, eu apontava para a placa e falava o nome do lugar. Além da arvorezinha da editora Abril, presente em todas as bancas, eu conhecia todos os bancos de Curitiba.
.
E aqui estou eu, muitos anos depois. Um colega distribui uma folha com alguns tópicos e explica que aquilo é uma pesquisa de Top of Mind, ou seja, devo responder com a primeira marca que surgir na minha cabecinha oca. Lá fui eu. Grife: Colcci. Bons momentos em que essas roupas eram baratas e minha mãe levava eu e o meu irmão para escolhermos moletons bonitinhos naquela lojinha minúscula... E por aí vai...
.
Até que... Banco: Banestado. Droga! Não existe mais. Pensa outro, Renata. Vejamos... Já sei! O tempo passa, o tempo voa... E a poupança Bamerindus continua numa boa! É a poupança Bamerindus. Dããã. Esse também não existe mais! Ah, quer saber? É Top of Mind, então vai Banestado mesmo.
.
No final das contas, meu coleginha ficou feliz com essa aparição inusitada. Para mim, só restou aquele sentimento de nostalgia... Lembranças de um tempo bom em que eu cantava jingles na praia e deixava as pessoas constrangidas sem entender bem o porquê.
.
.
.
Quando eu era pequena – pausa para piadinhas – meu tio Alemão me achava muito esperta, afinal, eu nem falava direito e já sabia ler. Isso quem me conta é a minha mãe, já que a minha memória não ajuda nos acontecimentos próximos e ainda menos nos tão distantes.
.
O fato é que eu não sabia ler, havia apenas decorado os logotipos de algumas empresas. Assim, quando passava na frente, eu apontava para a placa e falava o nome do lugar. Além da arvorezinha da editora Abril, presente em todas as bancas, eu conhecia todos os bancos de Curitiba.
.
E aqui estou eu, muitos anos depois. Um colega distribui uma folha com alguns tópicos e explica que aquilo é uma pesquisa de Top of Mind, ou seja, devo responder com a primeira marca que surgir na minha cabecinha oca. Lá fui eu. Grife: Colcci. Bons momentos em que essas roupas eram baratas e minha mãe levava eu e o meu irmão para escolhermos moletons bonitinhos naquela lojinha minúscula... E por aí vai...
.
Até que... Banco: Banestado. Droga! Não existe mais. Pensa outro, Renata. Vejamos... Já sei! O tempo passa, o tempo voa... E a poupança Bamerindus continua numa boa! É a poupança Bamerindus. Dããã. Esse também não existe mais! Ah, quer saber? É Top of Mind, então vai Banestado mesmo.
.
No final das contas, meu coleginha ficou feliz com essa aparição inusitada. Para mim, só restou aquele sentimento de nostalgia... Lembranças de um tempo bom em que eu cantava jingles na praia e deixava as pessoas constrangidas sem entender bem o porquê.
.
.
P.S.: É bem coisa de futura designer esse negócio de decorar logos. Não é não?
.
.
P.S.2: Sim, continuo sem corretor ortográfico e com preguiça de reler. Brinquem de Jogo dos 500 erros a vontade!
ps1 - Com toda a certeza... Lembrar de logos é uma coisa chique =P
ResponderExcluir(nada a ver, kkkk)
E por falar em nostalgia... É sempre bom olhar para as coisas antigas e relembrar bons momentos, o jingles... hehehe
E não, nunca comprei roupa da Colcci... Por aqui não é apenas uma lojinha, hihi =D
haha
ResponderExcluiressa do Banestado foi boa!!
=DD
tá, nao eh do meu tempo..
mas me faz lembrar o falecido Banespa...
ainda não me acostumei com esse tal de Santander que comprou o banco dos talões de cheque (por Deus do céu, ainda se usa cheque?? rsrs) que minha mãe usava desde que me entendo por gente...
aaah, esse tempo!
como diz mesmo a música??
"e não podemos evitar que a vida trabalhe com o seu relógio invisível, tirando tempo de tudo que é perecível"..
=D
bjoo, querida!