Witmarsum
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O corredor era longo e o piso era de uma madeira escura, ligeiramente avermelhada. O sol entrava pelas janelas dos quartos e chegava ao corredor através das portas abertas. Não eram todas e o resultado era visualmente bastante interessante.
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O lugar não era antigo, mas possuía uma atmosfera de nostalgia, com reminiscências de infância. Talvez porque havia um menino de três anos, loiro e bem agasalhado, tomando coragem para atravessar todo o corredor.
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Os movimentos da mãe são audíveis, mesmo ela estando lá fora. A curiosidade bate forte e o menino decide explorar aquele ambiente tão interessante. Escuro e claro ao mesmo tempo. Os pequenos passos do menino ecoam no silêncio da manhã.
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– John?
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O tom não é de briga, é apenas um chamado. A voz de mãe é calma, mas firme. É possível sentir uma tranqüilidade no ar.
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O cheiro era de cuca de banana recém saída do forno. Era até possível sentir o gosto. Gostinho bom, de infância, que o menino iria sentir em breve – no lanche da tarde. A mãe não iria deixar comer ainda quente, pode dar dor de barriga.
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Na porta, o calendário marca a passagem dos dias. As imagens coloridas de cada mês vão se seguindo. A decoração da casa feita para alguma data especial começa a ficar ultrapassada e as visitas que antes achavam tudo lindo começam a cochichar. Mas não tem problema, em breve a mãe irá arrumar tudo novamente.
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O corredor era longo e o piso era de uma madeira escura, ligeiramente avermelhada. O sol entrava pelas janelas dos quartos e chegava ao corredor através das portas abertas. Não eram todas e o resultado era visualmente bastante interessante.
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O lugar não era antigo, mas possuía uma atmosfera de nostalgia, com reminiscências de infância. Talvez porque havia um menino de três anos, loiro e bem agasalhado, tomando coragem para atravessar todo o corredor.
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Os movimentos da mãe são audíveis, mesmo ela estando lá fora. A curiosidade bate forte e o menino decide explorar aquele ambiente tão interessante. Escuro e claro ao mesmo tempo. Os pequenos passos do menino ecoam no silêncio da manhã.
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– John?
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O tom não é de briga, é apenas um chamado. A voz de mãe é calma, mas firme. É possível sentir uma tranqüilidade no ar.
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O cheiro era de cuca de banana recém saída do forno. Era até possível sentir o gosto. Gostinho bom, de infância, que o menino iria sentir em breve – no lanche da tarde. A mãe não iria deixar comer ainda quente, pode dar dor de barriga.
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Na porta, o calendário marca a passagem dos dias. As imagens coloridas de cada mês vão se seguindo. A decoração da casa feita para alguma data especial começa a ficar ultrapassada e as visitas que antes achavam tudo lindo começam a cochichar. Mas não tem problema, em breve a mãe irá arrumar tudo novamente.
De longe, me veio Avalize na mente(não sei porque)...
ResponderExcluirSó faltou o moleque roubar o adoçante...
ResponderExcluirPior que agora fiquei com saudade daqueles dias... a cama branca e macia, o café da manhã gostoso, e a tranquilidade daquele lugar...