Goodie two shoes
.
Young Sally Owens: He will hear my call a mile away. He will whistle my favorite song. He can ride a pony backwards.
Young Gillian Owens: What are you doing?
Young Sally Owens: Summoning up a true love spell called Amas Veritas. He can flip pancakes in the air. He'll be marvelously kind. And his favorite shape will be a star. And he'll have one green eye and one blue.
Young Gillian Owens: Thought you never wanted to fall in love.
Young Sally Owens: That's the point. The guy I dreamed of doesn't exist. And if he doesn't exist, I'll never die of a broken heart.
.
Lembrei desse filme hoje de manhã, não sei o porquê. Practical Magic foi o primeiro filme a me chamar atenção para Nicole Kidman. Além de ser uma dessas coisas fofas que a gente assiste em frios domingos curitibanos (são-joseenses, vá). Enfim, lembrei do feitiço. Amas Veritas. E lembrei de que, quando vi esse filme da primeira vez, pensei em fazer uma versão para mim. Pensei em quais características eu pediria, mas como no filme ela usa pétalas e fala umas palavrinhas estranhas acabei não fazendo nada.
.
Embora eu realmente não tenha conseguido lembrar que características eu queria na época, eu me perdi em minhas reminiscências e viajei até uma conversa que eu e a Mari tivemos ano passado. Não sei se estávamos indo ou voltando nem se tinha relação com o campus do Batel ou com a Confeitaria das Famílias (provavelmente tinha relação com aula, porque se fosse com doces eu lembraria). Nessa conversa nós descrevemos nossos pares ideais. Ideais mesmo, naquele sentido platônico de ser. Aquela pessoa perfeita demais, mas, nesse caso, com algumas imperfeições de acordo com o gosto de cada uma. Afinal, o que é perfeito é uma questão bem relativa e um cara perfeito seria muito chato (imagine um relacionamento sem brigas!).
.
Mas o mais interessante dessa conversa não foi ela em si. Foi o depois. Era incrível como todos os “lindos” que vi (ou vimos, nem sei mais) na semana seguinte eram diferentes daquelas pessoinhas imaginárias que havíamos descrito. Parece até que o deus enganador me fez cair em contradição de propósito. Uma brincadeira muito engraçadinha da parte dele, eu diria[1]. De propósito ou sem querer, o caso é que eu não saberia exatamente o que pedir em um Amas Veritas.
.
Sally Owens: [Sally's letter to Gillian] Sometimes I feel like there's a hole inside of me, an emptiness that at times seems to burn. I think if you lifted my heart to your ear, you could probably hear the ocean. The moon tonight, there's a circle around it. Sign of trouble not far behind. I have this dream of being whole. Of not going to sleep each night, wanting. But still sometimes, when the wind is warm or the crickets sing... I dream of a love that even time will lie down and be still for. I just want someone to love me. I want to be seen. I don't know. Maybe I had my happiness. I don't want to believe it but, there is no man, Gilly. Only that moon.
.
Young Sally Owens: He will hear my call a mile away. He will whistle my favorite song. He can ride a pony backwards.
Young Gillian Owens: What are you doing?
Young Sally Owens: Summoning up a true love spell called Amas Veritas. He can flip pancakes in the air. He'll be marvelously kind. And his favorite shape will be a star. And he'll have one green eye and one blue.
Young Gillian Owens: Thought you never wanted to fall in love.
Young Sally Owens: That's the point. The guy I dreamed of doesn't exist. And if he doesn't exist, I'll never die of a broken heart.
.
Lembrei desse filme hoje de manhã, não sei o porquê. Practical Magic foi o primeiro filme a me chamar atenção para Nicole Kidman. Além de ser uma dessas coisas fofas que a gente assiste em frios domingos curitibanos (são-joseenses, vá). Enfim, lembrei do feitiço. Amas Veritas. E lembrei de que, quando vi esse filme da primeira vez, pensei em fazer uma versão para mim. Pensei em quais características eu pediria, mas como no filme ela usa pétalas e fala umas palavrinhas estranhas acabei não fazendo nada.
.
Embora eu realmente não tenha conseguido lembrar que características eu queria na época, eu me perdi em minhas reminiscências e viajei até uma conversa que eu e a Mari tivemos ano passado. Não sei se estávamos indo ou voltando nem se tinha relação com o campus do Batel ou com a Confeitaria das Famílias (provavelmente tinha relação com aula, porque se fosse com doces eu lembraria). Nessa conversa nós descrevemos nossos pares ideais. Ideais mesmo, naquele sentido platônico de ser. Aquela pessoa perfeita demais, mas, nesse caso, com algumas imperfeições de acordo com o gosto de cada uma. Afinal, o que é perfeito é uma questão bem relativa e um cara perfeito seria muito chato (imagine um relacionamento sem brigas!).
.
Mas o mais interessante dessa conversa não foi ela em si. Foi o depois. Era incrível como todos os “lindos” que vi (ou vimos, nem sei mais) na semana seguinte eram diferentes daquelas pessoinhas imaginárias que havíamos descrito. Parece até que o deus enganador me fez cair em contradição de propósito. Uma brincadeira muito engraçadinha da parte dele, eu diria[1]. De propósito ou sem querer, o caso é que eu não saberia exatamente o que pedir em um Amas Veritas.
.
Sally Owens: [Sally's letter to Gillian] Sometimes I feel like there's a hole inside of me, an emptiness that at times seems to burn. I think if you lifted my heart to your ear, you could probably hear the ocean. The moon tonight, there's a circle around it. Sign of trouble not far behind. I have this dream of being whole. Of not going to sleep each night, wanting. But still sometimes, when the wind is warm or the crickets sing... I dream of a love that even time will lie down and be still for. I just want someone to love me. I want to be seen. I don't know. Maybe I had my happiness. I don't want to believe it but, there is no man, Gilly. Only that moon.
.
Ignorando o fato de que essa carta é melhor quando narrada que em forma de texto escrito, dá para perceber que nenhuma daquelas coisas bobas que a personagem colocou em seu pedido faz sentido. Ela só quer companhia, amor e todo esse tipo de bobagens. Talvez eu ande muito mulherzinha. Talvez seja falta de truco. Talvez eu esteja simplesmente cansada e querendo colo. Mas eu sempre arrumo uma maneira completamente absurda de me animar.
.
Sally Owens: All I want is a normal life.
Ignorando o fato de que essa carta é melhor quando narrada que em forma de texto escrito, dá para perceber que nenhuma daquelas coisas bobas que a personagem colocou em seu pedido faz sentido. Ela só quer companhia, amor e todo esse tipo de bobagens. Talvez eu ande muito mulherzinha. Talvez seja falta de truco. Talvez eu esteja simplesmente cansada e querendo colo. Mas eu sempre arrumo uma maneira completamente absurda de me animar.
.
Sally Owens: All I want is a normal life.
Aunt Frances Owens: My darling girl, when are you going to realize that being normal is not necessarily a virtue? It rather denotes a lack of courage!
Sally Owens: Well, it's what I want.
Sally Owens: Well, it's what I want.
.
Sally, Sally... Isso até eu sei! E olha que eu não sou muito esperta e nem tenho a sua beleza de Sandra Bullock, ou seja, sou bem mais “normal”. Mas não é por isso que eu vou fingir para mim mesma que não tenho poderes, certo?
.
.
.
[1] Que vontade que me deu de mudar o rumo das coisas e escrever sobre as paranóias que já tive sobre isso! Mas fica para uma próxima.
Sally, Sally... Isso até eu sei! E olha que eu não sou muito esperta e nem tenho a sua beleza de Sandra Bullock, ou seja, sou bem mais “normal”. Mas não é por isso que eu vou fingir para mim mesma que não tenho poderes, certo?
.
.
.
[1] Que vontade que me deu de mudar o rumo das coisas e escrever sobre as paranóias que já tive sobre isso! Mas fica para uma próxima.
.
.
.
Obs.: Como prometido, o link para o impresso. E agora dá para ouvir a minha matéria de rádio (link no post anterior). Viva o Comunicação (e o Tiago Capdeville)!
Sabe do que gosto desse filme? Do cara que elas matam. É o médico croata, hahaha!
ResponderExcluirAh, parabéns pela diagramação.
Beijo.
Caramba... Nunca assisti este filme... Vou procurar saber dele...
ResponderExcluirEnfim, apesar de tudo, será que nós devemos ainda acreditar que o par ideal, existe?
É algo que sempre me questiono...
E concordo com você: algo perfeito demais não tem graça...
Ei, boa-tarde-tudo-bom-oi-como-vai. Só uma pequena dúvida. Não seria, por acaso, "soltício" de verão? Hum... agora fiquei na dúvida!
ResponderExcluirSaudações,
Henrique Kugler
Henrique:
ResponderExcluirNão exatamente, afinal, é "solstício".
Nossa, agora sim vc me deixou na dúvida. Sim, é soltício!
ResponderExcluirAhn? "Não exatamente" oq?
rs... vixe, to ficando velho