Fazia muito tempo que meu lado cinéfila e amante de séries andava adormecido. A Mari deu uma acordada nele ao me viciar em Dexter e a chegada recente da TV a cabo aqui em casa deu uma ajudinha. Tenho até visto I Love Lucy e achado engraçado (meu senso de humor é assumidamente sem opinião, ele só gosta se já tem alguém rindo). Mas a minha idéia não é falar das séries, mas dos filmes. A eles:
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Carruagens de Fogo: A história é muito simples. Os personagens também. Aliás, quase tudo é simples nesse filme. Tudo menos a trilha, claro. Além de linda ela é o principal diferencial desse filme. Por algum motivo me lembrou Seabiscuit, talvez pela simplicidade que funciona, agrada e acaba fazendo sucesso. Felizmente esse filme terá uma história ainda mais longa que a do cavalinho do Homem-Aranha.
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Dália Negra: Na época que saiu, eu me arrependi por não ter ido ver no cinema. Agora acho que foi melhor. Não que o filme seja ruim, mas ele é diferente do que eu esperava. Ao invés de se concentrar no crime, o enredo segue o personagem do chatinho Josh Hartnett e suas incríveis deduções sobre sua chatíssima vida. Vida essa que nem é explorada. O pai é mencionado, ele aparece namorando, mas nada além disso. Ao final, nenhum personagem cativa e não há emoção. É um filme que quer ser charmoso (como todo noir deve ser) e se esforça para tanto, mas não chega a atingir seu objetivo. Quebra as espectativas, mas não deixa de ser interessante.
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Dançando no Escuro: Agora que a Björk vem para Curitiba, decidi ampliar meus parcos conhecimentos sobre ela. Sempre tive a curiosidade de ver esse filme, as críticas da revista SET na época do lançamento foram bem elogiosas. Lembro de uma frase dita pelo Lars von Trier em uma entrevista que era, mais ou menos, assim: “A Björk não sabe atuar, ela só sabe sentir”. Infelizmente não tenho conhecimentos suficientes para julgar a atuação dela, embora ache que teve uma melhora no decorrer do filme. Mas o fato é que a história não passa de um gigantesco dramalhão bem executado. Poderia ser alongado para virar uma novela mexicana (medo).
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Hotel Ruanda: Fórmula certa que nunca dá errado: história real, bem distante dos Estados Unidos (mas falada em inglês), bom elenco, bom diretor, cenas feitas para emocionar (e ir atrás de um Oscar que não veio). Mas quando o resultado é um ótimo filme, para quê reclamar? Pena que depois que se desliga a TV, a história continua não passando de um filme sobre um povo muito distante (ainda bem que podemos culpar os europeus).
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Manhattan: Eu gosto do Woody Allen e esse filme me rendeu uma teoria: ele deve beijar muito bem (preciso ocupar melhor a minha cabeça). Mesmo com as minhas companhias dormindo do meu lado, consegui aproveitar o filme que é de uma delicadeza impressionante. É sempre bom ver declarações de amor sinceras, principalmente porque elas andam cada vez mais raras.
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O Amor não tira férias: Filme bonitinho que faz a Mari chorar. Vale a pena para uma tarde com as amigas, principalmente por causa do Jude Law. Isso sem contar as piadas fáceis vindas da ótima atriz (Kate Winslet) interpretando uma jornalista e da péssima atriz (Cameron Diaz) interpretando uma publicitária.
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Obrigado por Fumar: A Vanessa fez tanta propaganda desse filme que ele se tornou uma prioridade na minha “listinha” mental de filmes que preciso assistir. Mas a minha amiga não estava errada. O filme é muito bom. Aliás, tirando a Srª. Cruise e o menininho que dá medo, o filme não dá surpresas ruins. E para quem, como eu, absolutamente detesta cigarros, é uma ótima oportunidade para ver o lado dos fumantes, se divertir e continuar com a mesma opinião de sempre. Já quem gosta de cigarro pode, ao menos, rir um pouco e, pelo menos em parte, sentir-se representado.
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Tropa de Elite: Na verdade eu queria ver Hairspray, mas não deu certo. Ainda bem. Dificilmente eu teria visto esse filme no cinema se as circunstâncias não me levassem até ele. Meu irmão disse que é interessante ver “o outro lado”. Só então eu percebi que no Brasil “o outro lado” é o lado que deveria ser o oficial, o da polícia. O filme é interessante, obviamente cheio de violência e palavrões, mas para contar essa história simplesmente tinha que ser assim. Nesse gênero eu só tinha visto alguns filmes estado-unidenses, como Dia de Treinamento e, quer saber, a versão nacional é bem melhor.
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Wallace e Gromit – A Batalha dos Vegetais: Fofo! É a inocência e a delicadeza das animações que me fascina. Por isso que eu não sou contra nem a favor da tecnologia em animação (o que não vem a ser o caso com esse filme), o importante é sempre uma história bem montada e bem contada. Aliás, não só na animação, em qualquer filme. A propósito, a piada dos melões não foi lá tão inocente assim, mas a culpa é da minha mente suja, mesmo.
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Carruagens de Fogo: A história é muito simples. Os personagens também. Aliás, quase tudo é simples nesse filme. Tudo menos a trilha, claro. Além de linda ela é o principal diferencial desse filme. Por algum motivo me lembrou Seabiscuit, talvez pela simplicidade que funciona, agrada e acaba fazendo sucesso. Felizmente esse filme terá uma história ainda mais longa que a do cavalinho do Homem-Aranha.
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Dália Negra: Na época que saiu, eu me arrependi por não ter ido ver no cinema. Agora acho que foi melhor. Não que o filme seja ruim, mas ele é diferente do que eu esperava. Ao invés de se concentrar no crime, o enredo segue o personagem do chatinho Josh Hartnett e suas incríveis deduções sobre sua chatíssima vida. Vida essa que nem é explorada. O pai é mencionado, ele aparece namorando, mas nada além disso. Ao final, nenhum personagem cativa e não há emoção. É um filme que quer ser charmoso (como todo noir deve ser) e se esforça para tanto, mas não chega a atingir seu objetivo. Quebra as espectativas, mas não deixa de ser interessante.
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Dançando no Escuro: Agora que a Björk vem para Curitiba, decidi ampliar meus parcos conhecimentos sobre ela. Sempre tive a curiosidade de ver esse filme, as críticas da revista SET na época do lançamento foram bem elogiosas. Lembro de uma frase dita pelo Lars von Trier em uma entrevista que era, mais ou menos, assim: “A Björk não sabe atuar, ela só sabe sentir”. Infelizmente não tenho conhecimentos suficientes para julgar a atuação dela, embora ache que teve uma melhora no decorrer do filme. Mas o fato é que a história não passa de um gigantesco dramalhão bem executado. Poderia ser alongado para virar uma novela mexicana (medo).
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Hotel Ruanda: Fórmula certa que nunca dá errado: história real, bem distante dos Estados Unidos (mas falada em inglês), bom elenco, bom diretor, cenas feitas para emocionar (e ir atrás de um Oscar que não veio). Mas quando o resultado é um ótimo filme, para quê reclamar? Pena que depois que se desliga a TV, a história continua não passando de um filme sobre um povo muito distante (ainda bem que podemos culpar os europeus).
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Manhattan: Eu gosto do Woody Allen e esse filme me rendeu uma teoria: ele deve beijar muito bem (preciso ocupar melhor a minha cabeça). Mesmo com as minhas companhias dormindo do meu lado, consegui aproveitar o filme que é de uma delicadeza impressionante. É sempre bom ver declarações de amor sinceras, principalmente porque elas andam cada vez mais raras.
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O Amor não tira férias: Filme bonitinho que faz a Mari chorar. Vale a pena para uma tarde com as amigas, principalmente por causa do Jude Law. Isso sem contar as piadas fáceis vindas da ótima atriz (Kate Winslet) interpretando uma jornalista e da péssima atriz (Cameron Diaz) interpretando uma publicitária.
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Obrigado por Fumar: A Vanessa fez tanta propaganda desse filme que ele se tornou uma prioridade na minha “listinha” mental de filmes que preciso assistir. Mas a minha amiga não estava errada. O filme é muito bom. Aliás, tirando a Srª. Cruise e o menininho que dá medo, o filme não dá surpresas ruins. E para quem, como eu, absolutamente detesta cigarros, é uma ótima oportunidade para ver o lado dos fumantes, se divertir e continuar com a mesma opinião de sempre. Já quem gosta de cigarro pode, ao menos, rir um pouco e, pelo menos em parte, sentir-se representado.
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Tropa de Elite: Na verdade eu queria ver Hairspray, mas não deu certo. Ainda bem. Dificilmente eu teria visto esse filme no cinema se as circunstâncias não me levassem até ele. Meu irmão disse que é interessante ver “o outro lado”. Só então eu percebi que no Brasil “o outro lado” é o lado que deveria ser o oficial, o da polícia. O filme é interessante, obviamente cheio de violência e palavrões, mas para contar essa história simplesmente tinha que ser assim. Nesse gênero eu só tinha visto alguns filmes estado-unidenses, como Dia de Treinamento e, quer saber, a versão nacional é bem melhor.
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Wallace e Gromit – A Batalha dos Vegetais: Fofo! É a inocência e a delicadeza das animações que me fascina. Por isso que eu não sou contra nem a favor da tecnologia em animação (o que não vem a ser o caso com esse filme), o importante é sempre uma história bem montada e bem contada. Aliás, não só na animação, em qualquer filme. A propósito, a piada dos melões não foi lá tão inocente assim, mas a culpa é da minha mente suja, mesmo.
Nossa, quantos filmes...
ResponderExcluirPena que todos eles ainda eu não assisti (nem mesmo suas referências - o filme com o Denzel eu preciso assistir ainda, mesmo ter passado um monte de vezes na tv)...
E meu gosto cinematográfico é bem arcaico e seguidor de opniões mal formadas...
Queria ter este gosto para filmes, mas...
Pois eu com a tv a cabo fico numa dúvida cruel! hahahaha
ResponderExcluirPasso mais tempo mudando de canal e alternando entre umas duas séries, um filme e desenho! Ou então canais de clipe, futebol e Rebelde =P uahhuahua
Enfim...
Eu não tô achando a programação da Net muito boa nesses dias...espero que melhore!
E eu já sou viciadinha em enlatados americanos e rio até de videocassetadas, então já sabe, né?
Ah, não vi quase nenhuma desses filmes O.o
E vamos ver Hairspray essa semana! \o
Beijo Rê!
A propósito, achei pertinente seu comentário sobre jornalistas e PPs associando a profissão com o talento das atrizes!
ResponderExcluirhahahahaha
No fim a Diaz é só uma loira bonita(?) enquanto a Winslet é bonita e competente ^^
Hairspray é o melhor filme que eu vi nos últimos tempos.
ResponderExcluirTipo assisti cinco vezes essa semana e não paro de ouvir a trilha. Viciei.
Ok, meu gosto pode não ser lá essas coisas e eu posso ter gostado tanto por me identificar com a história, mas é muito bom, vale a pena.
Precisava falar isso! Assista Hairspray quando puder!
Beijo