As Barreiras e o Sonho
As pessoas tendem a evitar coisas que elas querem muito. É uma espécie de defesa. É ruim querer muito uma coisa, é feio. Principalmente se essa coisa precisa de outra pessoa para se realizar. Alguns falam muito, outros se fecham; alguns mentem, outros são sinceros demais; alguns encaram, outros simplesmente fogem.
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A minha defesa possuía várias barreiras. Para começar, eu tentei me convencer de que aquela outra pessoa era a certa para você. Essa é uma saída clássica e que sempre deu certo. Era a minha barreira mais forte, a minha fortaleza. Dessa vez eu simplesmente não consegui me convencer disso. Ela foi se tornando cada vez menos certa para você. E eu sentia cada vez mais a necessidade de te ver. Por que você se atrasava para as aulas? Por que você sentava tão longe de mim? Por que você continuava tão natural comigo? Por que eu continuava tão natural com você? Por que a gente se dava tão bem? Por que você não dava qualquer sinal de gostar de mim? Por que você ia embora? Por que você começou a me deixar na dúvida?
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A minha segunda barreira caiu sem contestação. Eu simplesmente não podia me afastar de você. Eu pensei nisso e só pensar era doloroso demais. Então, sobraram a barreira da negação, em pé desde o início, mas já muito abalada, e a barreira do medo, alimentada pelas dúvidas.
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A barreira da negação precisava de um mero sopro para cair. Intimamente ela já não existia, era só fachada. E ela caiu facilmente. Foi só preciso alguém com a habilidade de fazer as perguntas certas ou com a habilidade de parecer querer saber. Obviamente, uma vez caída, ela tornou-se um grande problema. Eu não era mais capaz de negar. E justamente em um momento em que apareceu uma pessoa próxima a você disposta a exercer de muita curiosidade.
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O medo e as dúvidas tomaram um espaço grande. Já era fato. É fato. Eu gosto de você. Gosto muito e gosto de verdade. Mas, e você? Eu me sentia terrivelmente idiota por achar que talvez existisse a possibilidade de você gostar de mim. Eu preferia acreditar que não havia. Doía, mas eu acabaria por sofrer menos quando soubesse de você com alguém, quando visse você com alguém. Sofreria menos? Não, claro que não. Mas era lógico pensar assim.
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Eu ficaria assim por bastante tempo. Já tinha até me conformado. Sofreria, disfarçaria, encararia a vida sem você, viveria assim até isso passar. Passaria um dia. Deixei para o tempo cuidar disso.
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E o seu olhar? Eu não só o via como o sentia. Por que eu não conseguia segurá-lo? Eu desviava o meu e procurava disfarçar. Era algo que fugia ao meu controle. Uma defesa totalmente inconsciente e incontrolável. Eu não podia começar a acreditar naquela possibilidade tão longínqua, tão impossível. Eu não podia olhar para você e sentir como se existisse algo além de uma mera conversa entre amigos. Eu quebraria.
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Não sei o que aconteceu exatamente para eu ter decidido ir ver aquele filme. Talvez tenham sido as esperanças que eu não consegui frear, a idéia de que aquela seria uma das últimas possibilidades antes do fim do semestre... Não sei ao certo, mas eu queria ir e não era por causa do filme, era por sua causa. E eu queria que fosse uma tarde comum, divertida, agradável, uma tarde com você. Mesmo sabendo que eu acabaria essa tarde como alguém muito triste.
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Você me perguntou de quem eu gostava e eu quase menti. Eu precisava mentir. Mas eu não pude, você sabe que eu não consigo. Você me olhou e eu desviei os olhos. Mas eu não queria desviar. Eu queria continuar olhando para você, só daquela vez ao menos. Eu me esforcei para conseguir. Eu precisava dar essa chance a mim mesma. Tudo poderia dar tremendamente errado, mas eu precisava tentar. Eu queria tentar. E você não deixou aquela chance passar. Por um instante eu tive medo. Você atravessou várias das minhas barreiras, mas essa última era minha.
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Amanhã aquele sábado faz uma semana. Essa foi uma das semanas mais cheias de felicidade, mais cheias de vida, mais cheias de amor de toda a minha vida. Meu coração ainda tem medos, mas eles evaporam nos seus abraços e o mundo some durante nossos beijos.
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A minha defesa possuía várias barreiras. Para começar, eu tentei me convencer de que aquela outra pessoa era a certa para você. Essa é uma saída clássica e que sempre deu certo. Era a minha barreira mais forte, a minha fortaleza. Dessa vez eu simplesmente não consegui me convencer disso. Ela foi se tornando cada vez menos certa para você. E eu sentia cada vez mais a necessidade de te ver. Por que você se atrasava para as aulas? Por que você sentava tão longe de mim? Por que você continuava tão natural comigo? Por que eu continuava tão natural com você? Por que a gente se dava tão bem? Por que você não dava qualquer sinal de gostar de mim? Por que você ia embora? Por que você começou a me deixar na dúvida?
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A minha segunda barreira caiu sem contestação. Eu simplesmente não podia me afastar de você. Eu pensei nisso e só pensar era doloroso demais. Então, sobraram a barreira da negação, em pé desde o início, mas já muito abalada, e a barreira do medo, alimentada pelas dúvidas.
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A barreira da negação precisava de um mero sopro para cair. Intimamente ela já não existia, era só fachada. E ela caiu facilmente. Foi só preciso alguém com a habilidade de fazer as perguntas certas ou com a habilidade de parecer querer saber. Obviamente, uma vez caída, ela tornou-se um grande problema. Eu não era mais capaz de negar. E justamente em um momento em que apareceu uma pessoa próxima a você disposta a exercer de muita curiosidade.
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O medo e as dúvidas tomaram um espaço grande. Já era fato. É fato. Eu gosto de você. Gosto muito e gosto de verdade. Mas, e você? Eu me sentia terrivelmente idiota por achar que talvez existisse a possibilidade de você gostar de mim. Eu preferia acreditar que não havia. Doía, mas eu acabaria por sofrer menos quando soubesse de você com alguém, quando visse você com alguém. Sofreria menos? Não, claro que não. Mas era lógico pensar assim.
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Eu ficaria assim por bastante tempo. Já tinha até me conformado. Sofreria, disfarçaria, encararia a vida sem você, viveria assim até isso passar. Passaria um dia. Deixei para o tempo cuidar disso.
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E o seu olhar? Eu não só o via como o sentia. Por que eu não conseguia segurá-lo? Eu desviava o meu e procurava disfarçar. Era algo que fugia ao meu controle. Uma defesa totalmente inconsciente e incontrolável. Eu não podia começar a acreditar naquela possibilidade tão longínqua, tão impossível. Eu não podia olhar para você e sentir como se existisse algo além de uma mera conversa entre amigos. Eu quebraria.
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Não sei o que aconteceu exatamente para eu ter decidido ir ver aquele filme. Talvez tenham sido as esperanças que eu não consegui frear, a idéia de que aquela seria uma das últimas possibilidades antes do fim do semestre... Não sei ao certo, mas eu queria ir e não era por causa do filme, era por sua causa. E eu queria que fosse uma tarde comum, divertida, agradável, uma tarde com você. Mesmo sabendo que eu acabaria essa tarde como alguém muito triste.
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Você me perguntou de quem eu gostava e eu quase menti. Eu precisava mentir. Mas eu não pude, você sabe que eu não consigo. Você me olhou e eu desviei os olhos. Mas eu não queria desviar. Eu queria continuar olhando para você, só daquela vez ao menos. Eu me esforcei para conseguir. Eu precisava dar essa chance a mim mesma. Tudo poderia dar tremendamente errado, mas eu precisava tentar. Eu queria tentar. E você não deixou aquela chance passar. Por um instante eu tive medo. Você atravessou várias das minhas barreiras, mas essa última era minha.
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Amanhã aquele sábado faz uma semana. Essa foi uma das semanas mais cheias de felicidade, mais cheias de vida, mais cheias de amor de toda a minha vida. Meu coração ainda tem medos, mas eles evaporam nos seus abraços e o mundo some durante nossos beijos.
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Danilo, eu me sentia tão insignificante perto de você. É tão bom ter a sua atenção. É tão bom saber que eu significo algo para você. É tão bom poder estar com você. É tão bom poder demonstrar o que sinto. É tão bom escrever o seu nome no meu blog e parar de escrever “você” sem nunca dizer quem é e sem ter coragem de admitir para os outros. É tão bom viver tudo isso que as coisas parecem irreais. Não me acorde desse sonho. Eu quero vivê-lo eternamente.
Ebaaaaaaaaaa, adorei isso!!!!!!!!Gostei de saber q vc esta faliz com o DAnilo, fiquei mt feliz msm!!!TE amo miga, se cuida ta?
ResponderExcluirMeu Deus!!! Quase chorei!!! Muito lindo o que vc escreveu Rê!! Cara, quando crescer quero escrever como vc..
ResponderExcluirAh, há certas partes com as quais me identifico.. mas eu ainda tenho dúvidas, medos.. enfim..
Bom, eu já disse, mas acho vcs dois super cuties, adoro vcs, e desejo toda felicidade do mundo a vcs^^ Sério, fico muito, muito feliz por vcs =D
Bom, é isso..hehe
Bjão!!!
Como sempre, adorei seu texto.
ResponderExcluirE me senti inferida numa parte, hahaha!
Adoro ser um pouquinho cupido nessa história de vocês... E vcs sabem que terão sempre o meu apoio sempre, eu gosto mto mto mto de vocês! E nah, vcs são o casal mais fofo do mundo! *-*
Beijão, querida! =***
Ah, Rê... Adoro ler seus textos, adoro te ver feliz, adoro ter você em meus braços, adoro ter ,meu nome no seu blog... Se depender de mim, você terá mais semanas, e meses, e anos de felicidade!
ResponderExcluirTe amo muito querida, sinto sua falta a cada momento que nos separamos...
Espero que, daqui pra frente, seus textos sejam sempre felizes!
Bjaum!
Mto fofo! ^^
ResponderExcluirMto lindo o que vc escreveu!!! ^^ (lágrimas caíndo... )
Eu realmente estou mto, mto, mas mto feliz por vc, viu!
Bjs
eu achei lindo,tem umas palavras emocionante que é de impressionar...
ResponderExcluirbjs