Como acontece com esse tipo de texto, esse já estava desatualizado antes de ser postado, mas tudo bem. Ele é ruim, mas tem seus méritos...
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Outro dia vi você sorrir para ela. Quem é ela? “Ela” são tantas pessoas que eu já nem sei mais. Para você eu sou apenas mais uma “ela”. Sou pessoa insignificante para quem você sorri, com quem você fala e finge se importar. Você não se importa, eu já notei. Às vezes você deixa sua frieza transparecer, a sua naturalidade escorre, eu já notei. Já notei e, mesmo assim, continuo a te observar, continuo a reparar nos seus sorrisos, no modo como você se movimenta, na sua maneira de demonstrar ansiedade, no seu tom de voz. Eu continuo a reparar. Sei o que você pensa sobre muitas coisas, mesmo sem você ter me dito, mas ainda não sei o que você pensa de mim. Eu não quero saber, já deduzi o óbvio e não quero passar daí. Eu não me importo em ser pouco para você. Eu sofro, mas isso não é culpa sua. Já sei o suficiente para ter me decepcionado com você, mas continuo querendo saber mais. Quero saber mais. Saber tudo, menos aquilo. Não quero saber que não sou invisível. Confuso? Pois eu prefiro ser invisível. Não quero é saber que sou incômodo, fardo. Embora esse tipo de idéia não seria algo típico seu, eu sei. Então, eu continuo a me enganar e a ter lá no fundo, bem lá no fundo, alguma breve esperança, afinal, eu ainda não sei tudo sobre você. O mais importante eu não quero descobrir, você vai ter que me contar. Eu esperarei eternamente, mesmo sabendo que nunca saberei. Você nunca falará sobre o que não existe para você. Não que eu não exista, eu não chego a me diminuir dessa maneira, mas eu sei que esse sentimento que eu insisto em alimentar não é refletido por você. É bem provável que nada disso que eu digo faça sentido. Eu sei que sou contraditória, que meu vocabulário é pobre, que escrevo muitos erros, mas, mesmo assim, eu escrevo. É minha única maneira de extravasar esse sentimento que me consome, a única. Nada disso chegará até você, mas eu já não me importo mais. Eu ainda tenho esperanças, assumo, de que um dia eu saberei que você se importa comigo, mas elas nasceram em momentos de loucura e eu procuro não alimentá-las, mesmo alimentando-as. Peço desculpas por ter incomodado, por ter utilizado seu nome em meus pensamentos, por ter escrito tudo isso. Eu realmente sinto muito, mas não pude evitar. Desculpe-me por te querer tão bem.
Ah, Rê, que texto lindo.. Não, ele não é confuso, ele faz bastante sentido, e está mto bem escrito.. Mas por que ele está desatualizado?
ResponderExcluirFico pensando quem seria merecedor de seus tão intensos sentimentos.
Bjuss!